28.11.06

Da maternidade

o que mais me custa, são as horas que ficam por dormir.

E não me posso queixar, porque tenho umas filhas que dormem bem de noite. Passados os primeiros meses e as alucinantes maratonas à noite em que a Rita decidia que não queria dormir, agora está tudo bem.

Mas aquelas saborosas manhãs de fim-de-semana em que podia ficar na cama até mais tarde, a pôr o sono em dia, ou só a fazer ronha, desapareceram, porque o horário biológico da Joana a faz levantar-se, mesmo ao fim-de-semana, às 8h/9h da manhã. Para mim é tortura. Gostava de não sentir esta necessidade de dormir, mas preciso pelo menos uma vez por semana que seja, de dormir até não me apetecer mais. E isso não acontece há muito tempo. E custa-me tanto.

E depois irrita-me, porque sei que quando chegar a velhota, com filhos criados, com menos que fazer, e com muito mais tempo para dormir, o sono vai desaparecer. A natureza é quase sempre perfeita, mas neste caso deveria ser tudo ao contrário. Tornava-se tudo muito mais fácil.

1 comentário:

Anónimo disse...

Uiiiiii, pois, por essas e por outras é q ainda ñ tenho filhos lol tb sou assim como tu, supé dorminhoca e só de pensar no meu rico soninho interrompido, credooooooo...!