5.3.07

Tentamos sempre

que a Joana adormeça sozinha, o que hoje em dia, depois de uma história, acontece quase sempre. Mas há dias em que quer companhia, em que me pede para ficar ao pé dela. E quando o faço, envolve-me num abraço, como se fosse ela a mãe e eu a filha e dá-me muitos beijinhos, muito morninhos, meiguinhos (ela não é propriamente uma menina beijoqueira, antes pelo contrário).

E faz-me muitas perguntas malucas, do género porque é que a casa não cai. Ou se quando os cães ladram é porque estão a falar. Ou o que aconteceu à minha chucha. Ou porque é que os bebés choram. Ou porque ponho cremes na cara.


E eu que, confesso, até tenho pouca paciência para as adormecer, acho sempre este momentos uma delícia.

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