combinámos uma ida à neve com um casal amigo nosso que tem um filho na sala da Joana e uma filha na sala da Rita. Vamos para a Sierra de Béjar que eu nunca tinha ouvido falar, mas que é uma boa alternativa para matar o bichinho da neve. É só a 400 kms de Lisboa e tudo por auto-estrada.
Agora que está tudo combinado começam as minhas dores de barriga por me imaginar novamente em cima de uns skis. É um misto de gostar e ter um medo paralisante. Ainda por cima desta vez vou só com pros e não tenho companhia para a gritaria.
Começa logo na parte de ter de calçar as botas mais desconfortáveis do mundo e depois ter que me enfiar nas cadeirinhas já com os skis postos (pergunto eu porque é que não podemos entrar nas cadeiras com os skis nas mãos? Poupava-me uns quantos cabelos brancos). Aqui tenho sempre medo que quando a cadeira nos empurra (1º susto de morte), de ficar com um ski preso ao chão, torcer a perna e parti-la ao meio.
Depois é a parte das alturas. Não respiro nem falo com ninguém, simplesmente não reajo para não abanar a cadeira nem ter consciência de nada. Pior é quando as cadeiras param a meio e ficam a baloiçar a um quilómetro do chão. E acho sempre que há uma grande probabilidade da minha cadeira cair.
A saída é o pânico de morte principal, por achar que não vou conseguir sair no segundo certo ou por ter medo de escorregar e ali ficar com outras pessoas a passarem por cima de mim ou ficar com um ski preso na cadeira e acontecer-me isto ou qualquer coisa que o valha. Consigo imaginar as coisas mais escabrosas do mundo, acreditem.
Depois na parte do ski propriamente dito, gasto os meus tendões e músculos das pernas a fazer cunhas a toda a hora, que para quem não sabe, é a travagem. Como tenho medo da velocidade, ando sempre em cunha e no dia seguinte além de não conseguir fechar as pernas, não as consigo mexer.
Se for uma pista para crianças, aquelas verdes, aí vou toda contente. Quando são as azuis, se for uma pista aceitável, consigo controlar-me. Mas se tiver uma descida mais inclinada pelo meio é ver-me tipo Robocop a fazer a pista de um lado para o outro, sempre em cunha, e a gritar cada vez que viro porque ao virar ganho velocidade, os skis encavalitam-se e eu caio. E não caio e pronto. Não, vou a escorregar meia montanha abaixo, com o rabo a meio centímetro do chão e as pernas a abrirem e quase a fazer a esparregata e acho sempre que me vou partir em três.
Juro que só de estar a escrever isto, estou a ficar com dores de barriga. E perguntam-me vocês porque é que eu me sujeito a isto. Primeiro, porque não quero dar parte fraca. E depois porque gosto. Quando corre bem e sinto que controlo a situação, a sensação é fabulosa. Vou agarrar-me a isto e não pensar mais no assunto.
Agora que está tudo combinado começam as minhas dores de barriga por me imaginar novamente em cima de uns skis. É um misto de gostar e ter um medo paralisante. Ainda por cima desta vez vou só com pros e não tenho companhia para a gritaria.
Começa logo na parte de ter de calçar as botas mais desconfortáveis do mundo e depois ter que me enfiar nas cadeirinhas já com os skis postos (pergunto eu porque é que não podemos entrar nas cadeiras com os skis nas mãos? Poupava-me uns quantos cabelos brancos). Aqui tenho sempre medo que quando a cadeira nos empurra (1º susto de morte), de ficar com um ski preso ao chão, torcer a perna e parti-la ao meio.
Depois é a parte das alturas. Não respiro nem falo com ninguém, simplesmente não reajo para não abanar a cadeira nem ter consciência de nada. Pior é quando as cadeiras param a meio e ficam a baloiçar a um quilómetro do chão. E acho sempre que há uma grande probabilidade da minha cadeira cair.
A saída é o pânico de morte principal, por achar que não vou conseguir sair no segundo certo ou por ter medo de escorregar e ali ficar com outras pessoas a passarem por cima de mim ou ficar com um ski preso na cadeira e acontecer-me isto ou qualquer coisa que o valha. Consigo imaginar as coisas mais escabrosas do mundo, acreditem.
Depois na parte do ski propriamente dito, gasto os meus tendões e músculos das pernas a fazer cunhas a toda a hora, que para quem não sabe, é a travagem. Como tenho medo da velocidade, ando sempre em cunha e no dia seguinte além de não conseguir fechar as pernas, não as consigo mexer.
Se for uma pista para crianças, aquelas verdes, aí vou toda contente. Quando são as azuis, se for uma pista aceitável, consigo controlar-me. Mas se tiver uma descida mais inclinada pelo meio é ver-me tipo Robocop a fazer a pista de um lado para o outro, sempre em cunha, e a gritar cada vez que viro porque ao virar ganho velocidade, os skis encavalitam-se e eu caio. E não caio e pronto. Não, vou a escorregar meia montanha abaixo, com o rabo a meio centímetro do chão e as pernas a abrirem e quase a fazer a esparregata e acho sempre que me vou partir em três.
Juro que só de estar a escrever isto, estou a ficar com dores de barriga. E perguntam-me vocês porque é que eu me sujeito a isto. Primeiro, porque não quero dar parte fraca. E depois porque gosto. Quando corre bem e sinto que controlo a situação, a sensação é fabulosa. Vou agarrar-me a isto e não pensar mais no assunto.
6 comentários:
desculpa, mas não consegui conter o riso... vais adorar, vais ver... e podes gritar :)
Hehehe!
Boas férias... e coragem!
AHAHAH a imagem q foste buscar, realmente!!! Cuidadosa como és, certamente q "isto" num te vai acontecer eheh :-D
É isso mesmo, pensa na adrenalina e segue o teu ritmo. Enjoy & relax
Boa viagem!
Bjoca
Squaw
Como te compreendo tão bem. E se o Tiago n tivesse o maldito almoço acho q nos iamos rir à gd, pq:
1º eu só FAÇO VERDES!!!!;
2º qd acho q vou cair atiro-me para o chão;
3º a ultima vez q cai, foi com crianças - o grupo à ft caiu, eu cai em cima e dps foram 10 em cima de mim....e como é q eu me punha em pé com aquela porcaria nos pés e numa inclinação??????
4º qd os skis n param e eu não caio, desato aos gritos com aqueles bastões nas mãos para se afastarem.....
Como vês, um filme! Acho q ia ser super divertido estarmos as 2 na neve. Para o ano n falha juro.
Bjs
Catarina
ahahahahaha, lindo!! revejo-me completamente nas tuas palavras, sou igual.aquela parte de quando os skis não páram e nós tb não caímos e vamos aos gritos com os bastões nas mãos!! tal e qual. e uma queda na neve, não é uma queda qualquer. para o ano não falhas mesmo, ouviste???
beijos
Essa foi uma das razões que me levou a mudar para o snowboard logo à segunda ida à neve... cai-se na mesma mas pelo menos só há uma coisa a atrapalhar e as mãos estão livres para amparar a queda!!!! Eu revejo-me completamente no teu "medo", vou porque gosto da neve, do ambiente, de brincar com os miúdos e tento ir sempre com disposição para me por em cima da prancha... mas depois quando começo a cair, as nódoas negras a aparecer e as pernas a não obedecerem devido às dores fico logo com a moral muito em baixo... e só me apetece desistir e passar o resto da semana na esplanada!!!!
Beijos
Sofia
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