Este Natal

foi o primeiro Natal da Joana, em que ela viveu a quadra mais intensamente e com mais consciências das coisas. Por isso foi o mais divertido, porque é óptimo poder criar todo o ambiente e envolvência que mais tarde serão aquelas recordações que ficam para sempre.

No ano passado o meu primo José vestiu-se de Pai Natal, mas a reacção foi de medo, ou melhor... de pânico, agarradinha ao pescoço do Nuno. : )

Este ano, mais uma vez o meu primo meteu umas almofadas à volta da barriga e vestiu-se de Nicolau e a reacção foi muito engraçada. Quando o ouviu a bater à porta, e um hohoho sonante, toda ela tremelicou, como se não conseguisse acreditar. Depois foi uma mistura de algum medo passageiro com êxtase. Vibrou e acreditou piamente que tinha sido o Pai Natal que lá tinha passado e que lhe tinha entregue rapidamente (sim, porque o meu primo alto e magro com um fato de pai natal da loja dos chineses durante mais do que um minuto podia levantar suspeitas), uma prenda e outra para a Rita. Ficou felicíssima.

E em Lisboa passou-se literalmente quando viu o prato das bolachas que deixámos por baixo da árvore, vazio, só com algumas migalhitas.