Sempre fui assim. A minha mãe chamava-me desarrumada e realmente havia alturas em que a minha secretária acumulava tantas tralhas e papeladas que deixava de se ver a secretária. E as gavetas, uma confusão. Mas quando me dava para arrumar, arrumava a fundo. Ficava tudo um brinco, quase museu. E depois durante uns dias as coisas mantinham-se assim, porque andava com o faniquito, e como tinha tido uma trabalheira desgraçada a arrumar tudo, não admitia coisas fora do sítio. Não durava muito, mas a intenção era boa.
Agora continuo um bocadinho assim. Às vezes deixo as coisas chegarem ao caos total. Tenho um cantinho ao pé de mim onde ponho coisas que mais tarde tenho que arrumar noutros cantos da casa e que nesse momento não me apetece. Esse montinho às vezes começa a ganhar vida e lá o arrumo. Ando um bocado farta de ter tanta coisa à vista. Tudo ganha pó e dá ar de desarrumação. Gostava de ter uma casa minimalista, mas acho que nunca vou conseguir.
Com as coisas das meninas entro em parafuso, porque anda sempre tudo espalhado pela casa e tenho caixinhas em tudo o que é divisão para arrumar os brinquedos, mas depois irrita-me se misturam louças ou coisas da polly na caixa dos legos, e vice-versa. Gosto de ter no armário das pinturas, tudo o que tenha a ver com as pinturas, canetas, lápis e afins. Gosto que na caixa dos cabeleireiros não estejam lá enfiadas picas e estetoscópios. E irrita-me se no jogo de martelar as bolas não estejam lá bolas nenhumas porque estão todas debaixo do sofá. As cangalhadas sem hipótese de organização estão todas numa caixa na cozinha que é para a Rita se entreter a tirá-las da caixa enquanto as põe na boca uma a uma para ver se sabem bem. Há a gaveta dos bebés e das coisas dos bebés, e aborrece-me se não encontro a xuxa que a Rita tanto gosta de enfiar na boquinha do seu "filho".
A mesa das missangas às vezes fica irreconhecível, com missangas espalhadas, arames cortados, restos de papel que tive que cortar, muitas vezes sem 5 cm para poder trabalhar. Mas quando a arrumo, até o pó lhe limpo. O que me aborrece é a falta de espaço. Não tenho uma gaveta nem um armário livre, e às vezes para conseguir arranjar um espacinho tenho que fazer uma arrumação daquelas e deitar coisas fora. E estou uma barra em deitar coisas fora. Antes guardava tudo e tinha caixas para recordações. Muitas caixas. Agora já não tenho esses sentimentalismos. Às vezes sou tão decidida a deitar coisas para o lixo, que mais tarde me chego a arrepender, porque estou naquela ânsia de arranjar espaço e conseguir encher muitos sacos grandes do lixo, que me precipito.
E a Joana é assim, caótica mas com chiliques de arrumação. A Rita ainda convive bem com o rasto de desarrumação que vai deixando em todos os cantos da casa. Deixa caminhos de tralha, que se não soubermos onde ela está, basta seguir o trilho.
Agora continuo um bocadinho assim. Às vezes deixo as coisas chegarem ao caos total. Tenho um cantinho ao pé de mim onde ponho coisas que mais tarde tenho que arrumar noutros cantos da casa e que nesse momento não me apetece. Esse montinho às vezes começa a ganhar vida e lá o arrumo. Ando um bocado farta de ter tanta coisa à vista. Tudo ganha pó e dá ar de desarrumação. Gostava de ter uma casa minimalista, mas acho que nunca vou conseguir.
Com as coisas das meninas entro em parafuso, porque anda sempre tudo espalhado pela casa e tenho caixinhas em tudo o que é divisão para arrumar os brinquedos, mas depois irrita-me se misturam louças ou coisas da polly na caixa dos legos, e vice-versa. Gosto de ter no armário das pinturas, tudo o que tenha a ver com as pinturas, canetas, lápis e afins. Gosto que na caixa dos cabeleireiros não estejam lá enfiadas picas e estetoscópios. E irrita-me se no jogo de martelar as bolas não estejam lá bolas nenhumas porque estão todas debaixo do sofá. As cangalhadas sem hipótese de organização estão todas numa caixa na cozinha que é para a Rita se entreter a tirá-las da caixa enquanto as põe na boca uma a uma para ver se sabem bem. Há a gaveta dos bebés e das coisas dos bebés, e aborrece-me se não encontro a xuxa que a Rita tanto gosta de enfiar na boquinha do seu "filho".
A mesa das missangas às vezes fica irreconhecível, com missangas espalhadas, arames cortados, restos de papel que tive que cortar, muitas vezes sem 5 cm para poder trabalhar. Mas quando a arrumo, até o pó lhe limpo. O que me aborrece é a falta de espaço. Não tenho uma gaveta nem um armário livre, e às vezes para conseguir arranjar um espacinho tenho que fazer uma arrumação daquelas e deitar coisas fora. E estou uma barra em deitar coisas fora. Antes guardava tudo e tinha caixas para recordações. Muitas caixas. Agora já não tenho esses sentimentalismos. Às vezes sou tão decidida a deitar coisas para o lixo, que mais tarde me chego a arrepender, porque estou naquela ânsia de arranjar espaço e conseguir encher muitos sacos grandes do lixo, que me precipito.
E a Joana é assim, caótica mas com chiliques de arrumação. A Rita ainda convive bem com o rasto de desarrumação que vai deixando em todos os cantos da casa. Deixa caminhos de tralha, que se não soubermos onde ela está, basta seguir o trilho.
6 comentários:
ehehe
parece que escreveste sobre mim :)
sou igual. desarrumada, mas controlada, com cheliques, odeio que os outros desarrumem ou não arrumem no sítio certo...
O que é um bocadinho non sense...
Mas enfim... ninguém é perfeito!
pois é, são os dois polos na mesma pessoa! no fundo até somos pessoas arrumadas, mas o dia-a-dia e a falta de tempo n nos deixa lugar para esses perfeccionismos.
Espero bem que guardes qq lembrança dos nossos tempos de liceu, senão nunca mais te vou perdoar! :p
beijinhos enormes
Ora aqui está mais uma pessoa para se inscrever no Clube das Caóticas Arrumadas!! Temos que arranjar uma sede digna do nosso nome, hein?! Que acham??? eh eh eh
Ai meninas! Nem sei que diga! Cá pelas minhas bandas o caos está instalado! E as desculpas também! Estou naquela fase em que tem que ser, nunca fui uma arrumadinha doentia, cá tenho os meus limites. Mas agora, nem queiram saber! Está prometido e jurado a mi mesma que neste fim de semana não pode haver desculpas! Mas compreendo-te mto bem, Nica, se me dá para analisar um qq papelinho ou coisinha, lá vem o curriculum todo e aí é uma desgraça: perco o tempo e fica tudo. Na 2ª feira dou notícias
Ai que bem q me sinto depois de ler isto!
Já pensei se isto não seria um disturbio qualquer ;p
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