e depois do ping-pong do "vai lá tu", lá vou eu na escuridão corredor fora, a tropeçar em tudo o que é brinquedo ou sapato que ficou perdido por ali enquanto rogo algumas pragas entredentes, que isto de tropeçar a meio da noite tem muito mais impacto que de dia. Além disso acho sempre que estou a ir para o lado errado da casa e que vou chocar contra uma janela ou parede que apareceu ali de repente.
Normalmente as idas à Joana são feitas com mais optimismo, porque os pedidos são objectivos. Ou lhe doem as pernas (e quer ben-u-ron), ou teve um sonho mau (e viro-lhe a almofada para o lado dos sonhos bons e repito-lhe que só temos um sonho mau por noite, whatever...) ou então está com medo do escuro e quer a porta aberta. Pronto. Fica-se por aqui e é num instante, tirando as dores nas pernas que demora mais porque até o xarope fazer efeito ainda fica uns bons minutos aos berros. Enquanto eu conto até mil para não me passar.
A Rita é mais complicada porque ou está com uma insónia (falarei disto outro dia) e acha que já pode sair da cama às 5 da manhã, ou "qué cóólo" e corre-se o risco dela despertar e depois querer colo mais 50 vezes até adormecer. Ou então quer água (e rogo mais algumas pragazitas porque me esqueci outra vez de lhe pôr um biberon com água dentro da cama, sua cabeça de alho chôcho e agora toma lá que é para aprenderes, uma bebé com sede e desperta e pronta para o forróbódó). Outras vezes chora porque tem tosse ou o nariz entupido e aí a coisa complica-se. E eu quero tanto ir dormir.
Mas depois lembro-me dos milhares de casais (ou mães) pelo país fora, ainda acordados àquela hora com um bebé recém-nascido de goela aberta com cólicas ou horários trocados ou simplesmente colérico e sorrio (maliciosamente). Lembro-me que o pior já passou. E que isto agora se faz com uma perna às costas.
Normalmente as idas à Joana são feitas com mais optimismo, porque os pedidos são objectivos. Ou lhe doem as pernas (e quer ben-u-ron), ou teve um sonho mau (e viro-lhe a almofada para o lado dos sonhos bons e repito-lhe que só temos um sonho mau por noite, whatever...) ou então está com medo do escuro e quer a porta aberta. Pronto. Fica-se por aqui e é num instante, tirando as dores nas pernas que demora mais porque até o xarope fazer efeito ainda fica uns bons minutos aos berros. Enquanto eu conto até mil para não me passar.
A Rita é mais complicada porque ou está com uma insónia (falarei disto outro dia) e acha que já pode sair da cama às 5 da manhã, ou "qué cóólo" e corre-se o risco dela despertar e depois querer colo mais 50 vezes até adormecer. Ou então quer água (e rogo mais algumas pragazitas porque me esqueci outra vez de lhe pôr um biberon com água dentro da cama, sua cabeça de alho chôcho e agora toma lá que é para aprenderes, uma bebé com sede e desperta e pronta para o forróbódó). Outras vezes chora porque tem tosse ou o nariz entupido e aí a coisa complica-se. E eu quero tanto ir dormir.
Mas depois lembro-me dos milhares de casais (ou mães) pelo país fora, ainda acordados àquela hora com um bebé recém-nascido de goela aberta com cólicas ou horários trocados ou simplesmente colérico e sorrio (maliciosamente). Lembro-me que o pior já passou. E que isto agora se faz com uma perna às costas.
6 comentários:
Gosto do optimismo no final! Acho que todas as que não têm ainda filhos precisam de ouvir isso. ;)
Para ti ainda há a possibilidade de não ires tu... eu só com o Manel é que posso fazer isso. Com a Matilde não há volta a dar... só posso ir eu e acabou!
Desde q o Tomás nasceu há quase 6 anos, as minhas noites já não são iguais...qualquer suspirro ou tosse me acorda...enquanto o meu marido dorme ao lado e ainda tem a lata de me perguntar pela manhã "o menino tossiu?".As mães somos nós mas também por isso o meu Tomás me chama de "mamã queridinha e boa" e isso sabe tão bem...
Beijs
eheheh! gostei! estou à espera do pior já passou :)
jinhos
tê
Tu és má (e sincera)!!!(eheheh) Não tinha pensado nisso assim. A minha do alto dos seus 19 meses tb costuma acordar de madrugada, e ou corre bem e é só uma xuxa fora do sítio ou corre mal e quer levantar-se da cama. Ela até vai para a minha mas NUNCA sem antes ir buscar o leitinho que até pode não querer mas quer sempre ir buscar. E eu tenho tanto sono às 4H30 da manhã.... E depois... mããããã, estalos na cara, beijinhos na ponta do nariz (o que é bom é certo). Enfim, não fosse serem tão queridos o humor era muito mau durante o dia.
Bem e qui vai a minha experiência, q é igual a todas pq é a MÃE, ou seja, EU, que acabo por ir sempre, porque o pai com a desculpa dos bancos à noite precisa de recuperar as noites. Ou então é porque a Bá diz mesmo "Mãaaaaaaaae vem para a cama um bocadinho". Se vai o pai ela mesmo a dormir tem a lata de dizer..."tu não és a mãe" e lá vou eu com os 2 olhos fechados até á cama, deixo as havaianas e deito-me normalmente até ao dia seguinte. Se por acaso, acordo e me tento levantar devagariiiiiinho, ela, MESMO COM OLHOS FECHADOS diz "só mais um bocadinho"!!!
Enfim... mãe é ser isto e mt mais.
Catarina
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