mas como a resposta dá um post, achei que devia escrever para não ficarem com a ideia errada.
Quando falo que quero ser melhor mãe, não é porque ache que sou um mau exemplar, pelo contrário, acho que sou uma mãe xuxu : ) Agora atenção para os mais sensíveis, aproximam-se alguns parágrafos de gabarolice em estado avançado.
Acho que sou uma mãe muito atenta e dedicada. Gosto muito de brincar, de lhes ensinar coisas novas, de me sentar com elas no chão a inventar brincadeiras ou a fazer desenhos.
Gosto de as contemplar, sem elas saberem que as estou a espreitar, e de decorar cada bocadinho da cara ou do corpinho delas, para nunca me esquecer que um dia já foram assim pequeninas. Tento dar sempre um bocadinho de mim a solo a cada uma, apesar de haver dias em que é quase impossível. Nesses dias tenho pena da que fica prejudicada, é uma parvoíce, eu sei, mas sou assim.
Sou uma mãe prática e galinha qb. Não as sufoco, mas dói-me cada neurazinha delas, como se as quisesse proteger de estarem tristes, quando a tristeza também faz parte da vida.
Quando digo que quero ser melhor mãe é no aspecto de ter mais paciência, porque me salta a tampa com alguma facilidade, porque estrabucho muito. O saco enche num instante e acabo por enxotá-las e desejar estar a fazer outra coisa qualquer. É aqui que entram os sentimentos de culpa.
Outras vezes estou com elas mas estou sempre a levantar-me para ir fazer telefonemas ou para ir ver um mail ou para acabar um trabalho que está mesmo ali. Nestes dias sinto que não lhes dou aquele tempo de qualidade que tanto pregam por aí e é nestas circunstâncias que penso que amanhã vou ser melhor mãe e que quando estiver com elas, estarei mesmo com elas. Se calhar é por ter a sorte de estar tanto tempo com as minhas filhas, que exijo tanto de mim. Sem lamechice, são só constatações.
Mas como tenho noção disto tudo, a parte mais difícil está feita. Agora é só pôr em prática o discurso.
Quando falo que quero ser melhor mãe, não é porque ache que sou um mau exemplar, pelo contrário, acho que sou uma mãe xuxu : ) Agora atenção para os mais sensíveis, aproximam-se alguns parágrafos de gabarolice em estado avançado.
Acho que sou uma mãe muito atenta e dedicada. Gosto muito de brincar, de lhes ensinar coisas novas, de me sentar com elas no chão a inventar brincadeiras ou a fazer desenhos.
Gosto de as contemplar, sem elas saberem que as estou a espreitar, e de decorar cada bocadinho da cara ou do corpinho delas, para nunca me esquecer que um dia já foram assim pequeninas. Tento dar sempre um bocadinho de mim a solo a cada uma, apesar de haver dias em que é quase impossível. Nesses dias tenho pena da que fica prejudicada, é uma parvoíce, eu sei, mas sou assim.
Sou uma mãe prática e galinha qb. Não as sufoco, mas dói-me cada neurazinha delas, como se as quisesse proteger de estarem tristes, quando a tristeza também faz parte da vida.
Quando digo que quero ser melhor mãe é no aspecto de ter mais paciência, porque me salta a tampa com alguma facilidade, porque estrabucho muito. O saco enche num instante e acabo por enxotá-las e desejar estar a fazer outra coisa qualquer. É aqui que entram os sentimentos de culpa.
Outras vezes estou com elas mas estou sempre a levantar-me para ir fazer telefonemas ou para ir ver um mail ou para acabar um trabalho que está mesmo ali. Nestes dias sinto que não lhes dou aquele tempo de qualidade que tanto pregam por aí e é nestas circunstâncias que penso que amanhã vou ser melhor mãe e que quando estiver com elas, estarei mesmo com elas. Se calhar é por ter a sorte de estar tanto tempo com as minhas filhas, que exijo tanto de mim. Sem lamechice, são só constatações.
Mas como tenho noção disto tudo, a parte mais difícil está feita. Agora é só pôr em prática o discurso.
7 comentários:
ok. estás perdoada :)
e entendo-te perfeitamente...
Eu sinto o mesmo.... é o famoso "síndrome da mãe do Ruca"!!! Mas que me emocionei a ler o post, emocionei... Beijos, clo
Sim Inês tb te percebo bem até pq mts vezes sinto o mesmo...a tampa a saltar com mta facilidade (especialmente de manhã)e a culpabilidade a chegar - tadinha, n devia ter falado com ela assim; e se ela vai ter um mau dia; eu tenho de certeza....bla, bla, bla; as brincadeiras q acabam por quase nunca terem 100% da presença da mãe, por causa do jantar, ou do forno; ou de um trabalho; ou de um telefonema...enfim. Mas faz parte da vida, o importante é q estamos presentes e q sp q olhamos para elas ou pensamos nelas é uma alegria e uma vontade terrivel de as abraças e encher de beijos (apesar da Bá agora dizer q DETESTA beijinhos!!!!)
Catarina
O meu problema é o mesmo que o teu... salta-me a tampa com demasiada facilidade e também estrabucho imenso! É o meu desejo para 2009: ter mais paciência!
Percebo-te perfeitamente!
ahahah, é isso mesmo, a mãe do Ruca dá cabo de nós.
pois claro, e são crianças felizes que é o mais importante, mas nós achamos sempre que podemos melhorar um bocadinho certas coisas.
A joana agora limpa os beijos que lhe dão na cara. diz que têm baba e logo que leva o beijo, limpa!
sim, muita paciência. eram bom que se pudesse comprar aí nas lojas! enchia a minha dispensa de "paciência".
beijinhos a todas
;)bela explicação ... apesar de eu achar que não era precisso, eu já tinha entendido as coisas +/- neste sentido ;)
Quanto ao resto não posso falar porque não tenho filhos é dificil falar quando não se passa pelas coisas... quem sabe um dia tenho tb histórias para contar.
Bjs**
Eu costumo dizer que quando se vender (paciência) na farmácia, esgoto o stock :D
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