porque ando com um nó no estômago com tudo o que tenho visto sobre a menina que foi para a Rússia. Até me custa vir aqui contar novidades, ou desabafar sobre a Joana que anda mal-comportada na escola ou sobre a Rita que continua com tosse e que vai ter que repetir um Rx aos pulmões. Porque a Alexandra não me sai da cabeça.
Já vi muitas imagens revoltantes, mas ontem quando vi o terror nos olhos dela quando ainda estava dentro do carro prestes a ser entregue à Segurança Social, fiquei transtornada. Era um sofrimento tão profundo que até doía cá dentro. E o olhar dela vazio quando é impelida a dar um beijo a uma Avó que não conhece. Uma "mãe" que bebe cerveja ao pequeno-almoço e que só pode estar alcoolizada para lhe dar aqueles tabefes em frente à televisão. A cama dela por cima do forno. A ausência de afectos.
É tão mau tão mau. O que sentirá ela, à noite quando vai dormir e sente a dor da saudade? Como é que se faz uma coisa destas a uma criança? Se ainda conseguíssemos sentir que esta nova mãe estava decidida em lhe dar um lar, (como tudo o que isso implica, e não apenas as quatro paredes), que seria capaz de a compensar afectivamente de forma a diluir a dor que a menina sente por ver a sua vida a desabar, mas vemos exactamente o contrário.
O pior é a sensação de impotência e saber que esta decisão é irreversível. E que vai ser mais uma criança disfuncional neste mundo, rodeada de crueldade e falta de amor.
Já vi muitas imagens revoltantes, mas ontem quando vi o terror nos olhos dela quando ainda estava dentro do carro prestes a ser entregue à Segurança Social, fiquei transtornada. Era um sofrimento tão profundo que até doía cá dentro. E o olhar dela vazio quando é impelida a dar um beijo a uma Avó que não conhece. Uma "mãe" que bebe cerveja ao pequeno-almoço e que só pode estar alcoolizada para lhe dar aqueles tabefes em frente à televisão. A cama dela por cima do forno. A ausência de afectos.
É tão mau tão mau. O que sentirá ela, à noite quando vai dormir e sente a dor da saudade? Como é que se faz uma coisa destas a uma criança? Se ainda conseguíssemos sentir que esta nova mãe estava decidida em lhe dar um lar, (como tudo o que isso implica, e não apenas as quatro paredes), que seria capaz de a compensar afectivamente de forma a diluir a dor que a menina sente por ver a sua vida a desabar, mas vemos exactamente o contrário.
O pior é a sensação de impotência e saber que esta decisão é irreversível. E que vai ser mais uma criança disfuncional neste mundo, rodeada de crueldade e falta de amor.
5 comentários:
É de deixar, mesmo as pessoas menos sensíveis, de lágrima no olho.
:(
Ainda ontem falávamos disso.
Não nas palmadas pq isso todas as mães acabam por dar. Mas no timing das mesmas; do olhar nada carinhoso da mãe (se nassim lhe podemos chamar)e de alguma raiva no olhar; de fazer aquilo á frente das camaras (o q será por trás delas) e tudo o resto. O pior é q não é só a Alexandra. É a x; a Y; a z; etc, etc, etc......e no fundo quem paga são as crianças que devem sentir um vazio; um terror; uma desorientação de ter dó!
Ainda bem q nós existimos e q apesar das palmadas e ralhetes temos uma característica que ninguém nos tira e da qual nos devemos orgulhar - somos mães de corpo e alma; q as amamos desmedidamente; q nos orgulhamos delas e de qq feito q elas façam; q guardamos todos os dentes e afins e q as tentamos proteger como se fossemos umas verdadeiras "leoas"!!!!!
Um bj gd amiga
Catarina
Oi Inês
tenho uma opnião muito distinta sobre esse caso, sabes porque ... porque se visitares o blogue
http://ajudaportugal.blogspot.com/
vais perceber que temos problemas bem mais graves de crianças portuguesas da qual como n tem um indice de mediatismo tao grande por parte da comunicação social, caem no esquecimento!!!
Não que não ache cruel o que fizeram a garota ... mas acho que Portugal tem que se preocupar primeiro com os seus!!!
beijinhos e bom fds
Também fico triste por ela e por todas as crianças que não têm uma mãe como nós somos, que dão tudo de tudo por elas...
O nosso sistema de justiça não permitia que fosse tomada outra decisão. É muito triste. As leis têm que mudar para evitar estas situações. Mas não batam mais no juís que fez o que tinha de fazer.
Elsa
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