encontrei a Joana chorosa no recreio porque tinha feridas debaixo da maior parte das unhas das mãos. Que tinha andado a subir à árvore e que se deve ter arranhado toda. Olhei para as unhas e achei estranhíssimo, mas ok, estavam vermelhas por baixo com o que parecia um cortezinho fininho. Não pude ver como deve ser, porque já em alvoroço com a ideia que tinha os dedos todos cortados, nem me deixou olhar para os dedos com olhos de ver.
Chegadas ao carro, suplicou-me que lhe tapasse cada dedo com um penso. Porque com elas é assim, não há mal que não se cure com um penso. Apaga a dor da ferida e da alma e acalma as hostes. E a Joana é perita em fitas. Qualquer coisa deste género dá lugar a uma choradeira monumental, parece uma sirene de uma ambulância e às vezes só apetece abaná-la para a tirar do transe da fita.
No carro, lá tinha eu daqueles pensos que se compram nos semáforos e para não a ter que ouvir, cobri um a um cada dedinho. Achei estranho mesmo assim a fita não estar a ser maior. Parecia uma tontinha com os dedos cobertos de pensos só nas pontas mas lá fomos à nossa vida.
Passadas horas, horas! naquela figura e em conversa banal, pediu-me para adivinhar que cor de plasticina tinha estado a moldar nesse dia. (gosta sempre de me fazer estes quizz's. Sem pistas lá tenho eu que dizer várias hipóteses até acertar). Mas nesse dia não tive que ir muito longe. Parei, juntei 1+1 e disse-lhe: Não me digas que foi plasticina vermelha.
E foi. O risquinho de sangue que se vislumbrava debaixo das unhas. Pois. Era plasticina. Bem eu achava que a fita até estava a ser mais pequena do que é costume para feridas em quase todos os dedos. E não foi ela que me tentou enganar, ela pensava mesmo que se tinha aleijado. Em minha defesa friso que não pude vislumbrar as unhas por mais do que 2 segundos e assim com ela aos saltinhos, a gemer de dor que afinal não existia e com as mãos a mexer muito para eu não lhes poder tocar. Só para que conste.
Chegadas ao carro, suplicou-me que lhe tapasse cada dedo com um penso. Porque com elas é assim, não há mal que não se cure com um penso. Apaga a dor da ferida e da alma e acalma as hostes. E a Joana é perita em fitas. Qualquer coisa deste género dá lugar a uma choradeira monumental, parece uma sirene de uma ambulância e às vezes só apetece abaná-la para a tirar do transe da fita.
No carro, lá tinha eu daqueles pensos que se compram nos semáforos e para não a ter que ouvir, cobri um a um cada dedinho. Achei estranho mesmo assim a fita não estar a ser maior. Parecia uma tontinha com os dedos cobertos de pensos só nas pontas mas lá fomos à nossa vida.
Passadas horas, horas! naquela figura e em conversa banal, pediu-me para adivinhar que cor de plasticina tinha estado a moldar nesse dia. (gosta sempre de me fazer estes quizz's. Sem pistas lá tenho eu que dizer várias hipóteses até acertar). Mas nesse dia não tive que ir muito longe. Parei, juntei 1+1 e disse-lhe: Não me digas que foi plasticina vermelha.
E foi. O risquinho de sangue que se vislumbrava debaixo das unhas. Pois. Era plasticina. Bem eu achava que a fita até estava a ser mais pequena do que é costume para feridas em quase todos os dedos. E não foi ela que me tentou enganar, ela pensava mesmo que se tinha aleijado. Em minha defesa friso que não pude vislumbrar as unhas por mais do que 2 segundos e assim com ela aos saltinhos, a gemer de dor que afinal não existia e com as mãos a mexer muito para eu não lhes poder tocar. Só para que conste.
4 comentários:
ahahah lindo... e tu caíste que nem um patinho.... ou melhor... patinha!
Ai que fiteira a Joana! Ahahah
AHAHAHAH :-D demaisssssssssss :-)))
Olha, nem sei q te diga lol mas acho q a Joana sai à mãe :-P, naquele teus filmes dramáticos sabes, mas a quadriplicar!!! ihihih
Bjocas
Squaw
Eh eh eh agora imagina se lhe punhas pensos com bonecos, tinha arranhões todos os dias! :)
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