
27.6.07
26.6.07
Estamos no Verão,
mas aqui em casa é como se estivéssemos em pleno Inverno. Ranhos, tosses, expecturação, dores de garganta, febres, enfim... Já roguei a minha dose de pragas ao S. Pedro.
(É que já não se pode com este vento, eu tenho um ódiozinho de estimação por dias ventosos. E com estes 23 graus. E com estas noites frias. Ainda durmo de edredon, não acho normal. Venha o bafo!)
(É que já não se pode com este vento, eu tenho um ódiozinho de estimação por dias ventosos. E com estes 23 graus. E com estas noites frias. Ainda durmo de edredon, não acho normal. Venha o bafo!)
Ainda Estocolmo...
Coisas boas de viajar sem filhas:
Não precisar de conhecer todas as WC's públicas da cidade.
Não precisar de conhecer todas as WC's públicas da cidade.
25.6.07
Feira de Artesanato do Seixal
22.6.07
15 meses e uns pozinhos

Adora abrir gavetas e tira tudo cá para fora. Passeia muito pela casa e vai deixando atrás de si um rasto de desarrumação impressionante. Às vezes ando eu a arrumar e ela atrás a desarrumar. Gosta de se sentar no carrinho do nenuco e que a empurremos pela casa. Diz bebé, já tá, maíí, memé, papá, olá e o resto é intraduzível, mas não se cala. Tem fixação pelo seu umbigo e adora puxar a roupa para cima e carregar nele como se fosse uma campainha. Se percebe que há comida à vista, larga tudo o que tem na mão automaticamente e tudo perde o interesse enquanto não fica de boca cheia. Já bebe o leite sozinha. Anda sempre em biquinhos dos pés para chegar a todo o lado onde não deve. Com o dedinho espetado inspecciona pormenores pequenos como flocos partidos que caíram ao chão ou uma pinga de sopa na mesa. E continua a apanhar migalhas do chão para comer, parece que não lhe dão comida cá em casa.
Sempre que vê alguma coisa partida ou com um aspecto estragado, faz ôôôôh com um ar muito dramático. Quando a repreendemos faz um super beicinho e chora com um olho aberto e outro fechado para ir controlando as nossas reacções. Chama a Joana de Nâna. Adora estar deitada no chão e rebola muito. Perde-se por gelatina. Quando se irrita já faz birras. Choraminga e grita mé-mé-mé-mé-mé. E já bate os pés. Qualquer dia atira-se para o chão. Adora passar com os pés por cima do desenhos da Joana, é do mais provocador que há. Quando vai passear não quer dar a mão a ninguém e quer sempre ir para o lado contrário ao nosso, mas em casa segue-me para todo o lado, é a minha sombra. Sobe os escorregas em vez de os descer. Bate palminhas a si própria sempre que acha que faz algo muito bem feito, que pode ser um risco no sofá ou uma torre de legos. É muito muito sociável. E sempre muito bem-disposta.
21.6.07
20.6.07
Quando a maííí quer ajudar
e ainda consegue fazer pior.
Numa daquelas lojas que tem a montra ali à mão de semear, completamente a abarrotar de coisas encavalitadas, a Rita decidiu ir mexer numa ovelhinha que estava em baixo. Como não largou a ovelhinha como lhe pedi, e gritava méééééé em êxtase, dirigi-me a ela para lha tirar da mão.
E foi aqui que minha mala deu um toque numa lata que estava na montra, mal equilibrada em cima de outras tantas cangalhadas. Metade da montra caiu em segundos. Em cima das duas. Parecia dominó. Só me lembro da expressão das pessoas que estavam a ver a montra nesse preciso momento, as bocas a dizer ohhhhhh, as mãos na cabeça. A Rita parecia uma desenho animado, coberta de tralha e com a boquinha aberta de espanto. No fim, depois de tudo finalmente parar de caír, tinha-me dado jeito um buraquito para me enfiar. E se calhar um seguro de responsabilidade civil para mim também não era mal pensado...
Numa daquelas lojas que tem a montra ali à mão de semear, completamente a abarrotar de coisas encavalitadas, a Rita decidiu ir mexer numa ovelhinha que estava em baixo. Como não largou a ovelhinha como lhe pedi, e gritava méééééé em êxtase, dirigi-me a ela para lha tirar da mão.
E foi aqui que minha mala deu um toque numa lata que estava na montra, mal equilibrada em cima de outras tantas cangalhadas. Metade da montra caiu em segundos. Em cima das duas. Parecia dominó. Só me lembro da expressão das pessoas que estavam a ver a montra nesse preciso momento, as bocas a dizer ohhhhhh, as mãos na cabeça. A Rita parecia uma desenho animado, coberta de tralha e com a boquinha aberta de espanto. No fim, depois de tudo finalmente parar de caír, tinha-me dado jeito um buraquito para me enfiar. E se calhar um seguro de responsabilidade civil para mim também não era mal pensado...
18.6.07
Este fim-de-semana

Entretanto a Joana já criou uma lista de amigas para repetir a dose. E eu até não me importo nada. (estarei boa da cabeça?)
14.6.07
Uma exposição

De Estocolmo.
De regresso
de Estocolmo. Uma cidade linda. Apesar de ir com as expectativas altas, imaginava uma cidade nórdica pouco acolhedora. Encontrámos uma cidade alegre, com muita vida de rua, sol, pontes, ruelas e um rio pelo meio. Ruas com tons quentes, ocres, vermelhos, laranjas e muitas esplanadas pitorescas. Achei muita graça ao facto de não anoitecer. E mesmo estando na Suécia apanhei muito mais calor do que cá (sempre mais de 30 graus).









Obrigada aos avós e tios que ficaram com as meninas!
6.6.07
Para quem adora cães

4.6.07
O dia da criança

P.S. Quem encontrar em primeiro lugar a tulipa cor-de-rosa que eu pintei, ganha uma surpresa UMBIGO!
Os filhos dos outros.
Texto retirado do Editorial da revista "Pais e Filhos" de Maio.
"Os filhos dos outros são normalmente muito mais barulhentos, muito mais malcriados, quase nunca tão espertos nem tão engraçados e fazem sempre maiores e piores disparates que os nossos. O mal nem sempre está neles, mas nos pais, que os educam ou não os amam o suficiente, que os deixam à solta sem impor regras de espécie nenhuma (...)
Temos, por isso, esta estranha mania de achar que, se fossem nossos, não eram assim. Por uma razão ou por outra, acreditamos que a nossa fórmula é muito mais eficaz e que, sujeitos às nossas imposições, às nossas regras, aos nossos gostos e aos nossos princípios, os filhos dos outros seriam muito melhores. Mais educados, mais engraçados, mais espertos (...)
Aos nossos olhos, e estranhamente contrária àquela inveja tão portuguesa de achar que "a da vizinha é sempre melhor do que a minha", os filhos dos outros pecam constantemente, por defeito ou por excesso, ficando aquém ou além daquilo que achamos ser certo. (...)
O mais curioso é que não se trata de um julgamento puramente objectivo. Não é bem uma comparação entre os nossos filhos e os filhos dos outros aquilo que fazemos, não é um sentimento de superioridade que no move na crítica, mas muito mais a sensação de nos acharmos, supostamente, mais competentes do que os outros pais. (...)
Ao aplicar aos filhos dos outros as teorias que, supostamente, achamos correctas, temos sempre sucesso. Precisamente, porque tudo não passa de teoria. O exercício esgota-se ali, no julgamento, na suposição, na certeza do " se fosse meu filho, não era assim". Os filhos dos outros (...), servem-nos às mil maravilhas para disfarçarmos inquietação de saber que não temos, nunca teremos, filhos perfeitos. A inquietação de sentir que não somos, nunca seremos, uns pais perfeitos."
Temos mesmo a mania...
"Os filhos dos outros são normalmente muito mais barulhentos, muito mais malcriados, quase nunca tão espertos nem tão engraçados e fazem sempre maiores e piores disparates que os nossos. O mal nem sempre está neles, mas nos pais, que os educam ou não os amam o suficiente, que os deixam à solta sem impor regras de espécie nenhuma (...)
Temos, por isso, esta estranha mania de achar que, se fossem nossos, não eram assim. Por uma razão ou por outra, acreditamos que a nossa fórmula é muito mais eficaz e que, sujeitos às nossas imposições, às nossas regras, aos nossos gostos e aos nossos princípios, os filhos dos outros seriam muito melhores. Mais educados, mais engraçados, mais espertos (...)
Aos nossos olhos, e estranhamente contrária àquela inveja tão portuguesa de achar que "a da vizinha é sempre melhor do que a minha", os filhos dos outros pecam constantemente, por defeito ou por excesso, ficando aquém ou além daquilo que achamos ser certo. (...)
O mais curioso é que não se trata de um julgamento puramente objectivo. Não é bem uma comparação entre os nossos filhos e os filhos dos outros aquilo que fazemos, não é um sentimento de superioridade que no move na crítica, mas muito mais a sensação de nos acharmos, supostamente, mais competentes do que os outros pais. (...)
Ao aplicar aos filhos dos outros as teorias que, supostamente, achamos correctas, temos sempre sucesso. Precisamente, porque tudo não passa de teoria. O exercício esgota-se ali, no julgamento, na suposição, na certeza do " se fosse meu filho, não era assim". Os filhos dos outros (...), servem-nos às mil maravilhas para disfarçarmos inquietação de saber que não temos, nunca teremos, filhos perfeitos. A inquietação de sentir que não somos, nunca seremos, uns pais perfeitos."
Temos mesmo a mania...
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