com a sisma de que no Verão lá tinha que ir à vacina novamente, para apanhar o reforço da Hepatite A. De vez em quando lembrava-se e dizia que não queria que o Verão chegasse, ou então que era bom que se passasse directamente da Primavera para o Outono. Como podia ser dada a partir de Fevereiro, achei que era melhor matar já a questão.
Na 2ª feira lá fomos nós, não lhes disse nada para não sofrerem por antecipação e metemo-nos no carro para ir passear. Só não sabiam da paragem que íamos fazer pelo caminho. A Joana ia toda contente a cantar uma canção inventada, e na letra, como por magia começa a cantarolar "e o dia da vacina tralálá, e temos que apanhar uma pica trálálá". Aproveitei logo a deixa para lhe dizer que tinha um sexto sentido muito apurado e que era mesmo isso que íamos fazer.
Pronto. Já não fechou a bocarra até entrarmos no consultório. Já lá dentro desejei ter vários buracos para me enfiar. Colérica é pouco. Gritou como eu nunca vi, insultou a enfermeira, chamou-a de má e mandou-a embora enquanto batia com os pés e dizia que tinha muito medo. Ao mesmo tempo esbracejou tanto que foi preciso uma segunda senhora vir ajudar-me a segurá-la. Cheguei a ter medo que me mordesse ou que pontapeasse a enfermeira tal era o descontrolo. No fim diz que nem sentiu. Que continuava a gritar porque pensava que ainda não a tinham picado. Aqui achei que o que ela merecia era mais uma vacina no outro braço também, para ver se desta vez sentia qualquer coisinha. Assim só para chatear.
A Rita, que até aí estava completamente zen com a perspectiva da injecção, consciente mas bem disposta, ficou lavada em lágrimas com o espectáculo deprimente. Assustada e também a querer dar à sola.
Na 2ª feira lá fomos nós, não lhes disse nada para não sofrerem por antecipação e metemo-nos no carro para ir passear. Só não sabiam da paragem que íamos fazer pelo caminho. A Joana ia toda contente a cantar uma canção inventada, e na letra, como por magia começa a cantarolar "e o dia da vacina tralálá, e temos que apanhar uma pica trálálá". Aproveitei logo a deixa para lhe dizer que tinha um sexto sentido muito apurado e que era mesmo isso que íamos fazer.
Pronto. Já não fechou a bocarra até entrarmos no consultório. Já lá dentro desejei ter vários buracos para me enfiar. Colérica é pouco. Gritou como eu nunca vi, insultou a enfermeira, chamou-a de má e mandou-a embora enquanto batia com os pés e dizia que tinha muito medo. Ao mesmo tempo esbracejou tanto que foi preciso uma segunda senhora vir ajudar-me a segurá-la. Cheguei a ter medo que me mordesse ou que pontapeasse a enfermeira tal era o descontrolo. No fim diz que nem sentiu. Que continuava a gritar porque pensava que ainda não a tinham picado. Aqui achei que o que ela merecia era mais uma vacina no outro braço também, para ver se desta vez sentia qualquer coisinha. Assim só para chatear.
A Rita, que até aí estava completamente zen com a perspectiva da injecção, consciente mas bem disposta, ficou lavada em lágrimas com o espectáculo deprimente. Assustada e também a querer dar à sola.
Enfim, o que vale é que na próxima vacina, já com 10 anos feitos haverá menos probabilidades de se repetir uma destas. Ou então não, porque com 5 aninhos portou-se incomparavelmente melhor.
Mas pelo sim pelo não, filmei-a a dizer que não tinha doído nada, que era só uma picadazinha e que não custava nada, que não valia a pena fazer tanta fita e que era a coisa mais fácil do mundo. Uma mensagem para si própria para ouvir daqui a 4 anos.