
31.10.06
Ando menos "blogista"
30.10.06
Há uns dias
estava a Joana em amena cavaqueira com alguém ao telefone. Ela faz isto de vez em quando, finge que está a falar e imita-nos os tiques do pois pois, sim sim, beijinhos!
Mas desta vez passou o telefone ao Nuno que ouviu o seguinte:
"Olhe, a sua filha está a brincar com o telefone e ligou para os bombeiros. por favor, desligue o telefone." : D
Mas desta vez passou o telefone ao Nuno que ouviu o seguinte:
"Olhe, a sua filha está a brincar com o telefone e ligou para os bombeiros. por favor, desligue o telefone." : D
27.10.06
Hoje joguei com a Joana
ao Jogo da Glória. Foi um momento nostálgico. Já não devia pegar neste jogo há 20 anos! Até cheirava a môfo.
Depois levada pelo entusiasmo, peguei no Mikado. Pois... talvez daqui a uns anos. Para já as mãozinhas sapudas dela não são compatíveis com este jogo. Mas foi cómico. E deu para matar saudades.
Depois levada pelo entusiasmo, peguei no Mikado. Pois... talvez daqui a uns anos. Para já as mãozinhas sapudas dela não são compatíveis com este jogo. Mas foi cómico. E deu para matar saudades.
Como a minha cabeça já não é o que era
arranjei um caderninho pequenino onde assento tudo o que tenho para fazer. Dá-me imenso jeito e assim não me esqueço de nada, ou quase nada, mas tem o lado negativo. Aquela vontade de ter tudo despachado e ver o caderninho com a "to do list" toda riscada.
Torna-se um bocado obsessivo e a cada 5 coisas que risco aparecem 10 novas. Parecem cogumelos. Há aquelas coisas que no próprio dia que escrevo, risco. Mas depois há as eternas, que estão lá quase desde o dia em que comecei com isto. E causam-me ainda mais stress do que se me esquecesse delas.
Já há quem goze o meu caderninho mas não adianta, vou tê-lo para sempre e vou ter uma lista cada vez maior, mais maluca e mais irreal. Por causa do gosto que me dá riscar cada tarefa feita!
Torna-se um bocado obsessivo e a cada 5 coisas que risco aparecem 10 novas. Parecem cogumelos. Há aquelas coisas que no próprio dia que escrevo, risco. Mas depois há as eternas, que estão lá quase desde o dia em que comecei com isto. E causam-me ainda mais stress do que se me esquecesse delas.
Já há quem goze o meu caderninho mas não adianta, vou tê-lo para sempre e vou ter uma lista cada vez maior, mais maluca e mais irreal. Por causa do gosto que me dá riscar cada tarefa feita!
26.10.06
Afinal
os vôos em queda livre para trás continuam...
(acho que vou pedir ao Pai Natal um capacete para a Rita. Não sei porquê mas faz-me lembrar alguém.)
(acho que vou pedir ao Pai Natal um capacete para a Rita. Não sei porquê mas faz-me lembrar alguém.)
A Rita já diz
Mamã!
(agora torna-se um bocadinho mais difícil "ignorá-la" quando chora de noite. Mistura chorinho com "mamãmãmã" e lá vou eu com o coração quentinho. Tem é de começar a dizer "papápápá" para ver se o papá também é chamado à "recepção"!)
(agora torna-se um bocadinho mais difícil "ignorá-la" quando chora de noite. Mistura chorinho com "mamãmãmã" e lá vou eu com o coração quentinho. Tem é de começar a dizer "papápápá" para ver se o papá também é chamado à "recepção"!)
25.10.06
Quando jogamos às cartas
a Joana além de ser suuuuper batoteira, tem um imenso mau perder.
Não faço a mínima ideia a quem é que ela sairá ; )
Não faço a mínima ideia a quem é que ela sairá ; )
24.10.06
Ando pouco produtiva
a fazer bijuteria, porque ando muito produtiva a fazer de enfermeira, médica e mãe a tempo inteiro. E o tempo não dá para tudo, mas pelo menos uma peça por dia tenho que fazer. Não que isso seja suficiente para mim, mas melhores dias virão.
(A Joana está em casa e mesmo doente e com crise respiratória, energia não lhe falta e suga a minha toda. O melhor mesmo é assumir que estes dias são assim, pouco produtivos e pronto, não tentar fazer um colar com a Rita agarrada só com uma mão às minhas pernas em total desequilíbrio e a Joana a "arrumar" as minhas missangas e a querer "ajudar" a fazer o tal colar e ainda a dar bitaites, que fica muito mais giro amarelo com cor de rosa.)
(A Joana está em casa e mesmo doente e com crise respiratória, energia não lhe falta e suga a minha toda. O melhor mesmo é assumir que estes dias são assim, pouco produtivos e pronto, não tentar fazer um colar com a Rita agarrada só com uma mão às minhas pernas em total desequilíbrio e a Joana a "arrumar" as minhas missangas e a querer "ajudar" a fazer o tal colar e ainda a dar bitaites, que fica muito mais giro amarelo com cor de rosa.)
A Rita já aprendeu
a baixar-se quando está de pé (mesmo que às vezes o faça muito atabalhoadamente). O número de vôos em queda livre para trás diminuiram drasticamente. Uff...
23.10.06
A Joana está novamente
com uma crise de asma, e é aflitivo vê-la a respirar tão mal. Sei como custa não respirar mesmo até ao fim.
Acho que vai ser um longo inverno.
(apesar de não estarmos ainda no inverno, eu sei, é força de expressão)
Acho que vai ser um longo inverno.
(apesar de não estarmos ainda no inverno, eu sei, é força de expressão)
Vou-me deixar de
coisas. Aborrece-me chamá-las de R. e de J. Parece que perdem a identidade. E acho que não é por aí que algo de mal pode acontecer. Por isso a partir de hoje são a Rita e a Joana.
20.10.06
Coisas boas de quando era pequena
e me deixam muitas saudades.
Apanhar amoras com os meus primos, ir à pesca e atolar-me no lodo, o remoalho da avó R. dentro de um armário, mexer na lenha do forno da avó R. e dizerem-me que ía fazer xixi na cama nessa noite, por mexer no fogo, a minha avó M. a fazer sons como se fosse uma banda de coreto, o "barco do amor", dentyne de canela, as férias no algarve com a família toda, os bifes grelhados do avô J. cheínhos de manteiga, o quintal da avó R., o baloiço no quintal, os jogos de spectrum, o chuckie egg, os concursos de tetris com o meu pai, os jogos de futebol com uma bola de espuma que fazia com o meu pai e irmã no hall aqui de casa, o bolo amarelinho delicioso da minha mãe, eu e a A. a tocarmos piano a 4 mãos, a minha irmã a ler-me histórias da colecção forminguinha antes de dormir, os bilhetinhos que deixava debaixo da almofada da avó M. antes de voltar para lisboa, as noites em que dormia no quarto com a avó M. e o avô J. e em que o meu avô me perguntava se já estava a dormir e eu respondia que sim e ríamos muito, jogar ao monopólio e roubar o banco, pôr o termómetro na lâmpada para subir até uma temperatura alta para não ir à escola, pastilhas e ganchos que a tia B. e o tio Z. traziam da américa, o Dartacão e a Ana dos cabelos vermelhos, a comidinha que a minha mãe me trazia à cama quando eu estava doente e os mimos, as roupas da avó M. que eu e a minha irmã vestíamos e que dizíamos que eram as fantasias, os sapatos de salto muito alto da avó M., dar milho ás galinhas da avó R., as fotonovelas, o papel de fábrica do avô J., os sustos que o meu pai me pregava no carnaval com dentes de vampiro cheios de baton, as colecções de cromos de tudo e mais alguma coisa, os chupa-chupas efervescentes que eu comia com a N., os morangos da avó R., o manic miner, o bichinho que o avô A. fazia com os dedos, e mais...
Sou uma pessoa saudosista por natureza e tenho recordações maravilhosas de quando era pequena.
Apanhar amoras com os meus primos, ir à pesca e atolar-me no lodo, o remoalho da avó R. dentro de um armário, mexer na lenha do forno da avó R. e dizerem-me que ía fazer xixi na cama nessa noite, por mexer no fogo, a minha avó M. a fazer sons como se fosse uma banda de coreto, o "barco do amor", dentyne de canela, as férias no algarve com a família toda, os bifes grelhados do avô J. cheínhos de manteiga, o quintal da avó R., o baloiço no quintal, os jogos de spectrum, o chuckie egg, os concursos de tetris com o meu pai, os jogos de futebol com uma bola de espuma que fazia com o meu pai e irmã no hall aqui de casa, o bolo amarelinho delicioso da minha mãe, eu e a A. a tocarmos piano a 4 mãos, a minha irmã a ler-me histórias da colecção forminguinha antes de dormir, os bilhetinhos que deixava debaixo da almofada da avó M. antes de voltar para lisboa, as noites em que dormia no quarto com a avó M. e o avô J. e em que o meu avô me perguntava se já estava a dormir e eu respondia que sim e ríamos muito, jogar ao monopólio e roubar o banco, pôr o termómetro na lâmpada para subir até uma temperatura alta para não ir à escola, pastilhas e ganchos que a tia B. e o tio Z. traziam da américa, o Dartacão e a Ana dos cabelos vermelhos, a comidinha que a minha mãe me trazia à cama quando eu estava doente e os mimos, as roupas da avó M. que eu e a minha irmã vestíamos e que dizíamos que eram as fantasias, os sapatos de salto muito alto da avó M., dar milho ás galinhas da avó R., as fotonovelas, o papel de fábrica do avô J., os sustos que o meu pai me pregava no carnaval com dentes de vampiro cheios de baton, as colecções de cromos de tudo e mais alguma coisa, os chupa-chupas efervescentes que eu comia com a N., os morangos da avó R., o manic miner, o bichinho que o avô A. fazia com os dedos, e mais...
Sou uma pessoa saudosista por natureza e tenho recordações maravilhosas de quando era pequena.
Há duas imagens
que me vêm frequentemente à cabeça e que quanto menos tento pensar nelas, mais penso ainda: umas unhas compridas a raspar num quadro de escola e um lima a limar umas unhas. Fico arrepiada até ao tutano (mas um arrepio dos desagradáveis). Acho que é assim o máximo das torturas que posso fazer a mim mesma, mesmo sem querer.
19.10.06
Quando durmo pouco
e mal, fico assim... como dizer... um bocadinho insuportável...
(e ainda falta tanto tempo para a hora de deitar).
(e ainda falta tanto tempo para a hora de deitar).
18.10.06
Gosto muito de bebés
mas tenho sempre imensa pressa que eles cresçam. As pessoas normalmente dizem que o tempo passa a correr, mas tantas vezes sinto exactamente o contrário. Prefiro sempre a fase em que eles já andam, em que já falam, em que já tenham certas independências, em que os sinta mais como companheiros também.
A J. que faz 4 anos em janeiro está numa fase deliciosa, conversa muito, conta muito o que se passa na escola, tem sentido de humor, faz perguntas engraçadas e isso preenche-me.
A R. é um amor, e de facto os bebés são interlocutores perfeitos, e é nesta fase que sentimos mesmo que somos tudo para eles, mas eu dou por mim tantas vezes a pensar que gostava que ela crescesse depressa, para brincar com a irmã, para falar, para deixar de beber leite de lata, para comer comida de gente, para andar de mão dada comigo na rua, para cantar comigo, para bater palminhas, para comer chocolate, para ir a cinema, para calçar sapatos com sola, para eu poder guardar o esterilizador, para poder brincar com pinipons sem os comer, enfim para ser uma crescida (não muito crescida, assim 2 aninhos já me parece bem), mas sei que daqui a uns anos vou ter imensas saudades quando vir fotografias delas bebés.
Sinto isso com a J. e sei que quando entrarem na pré-adolescência vou querer que o tempo volte para trás, mas mesmo assim este sentimento é mais forte do que eu, e não é por isso que sinto que o tempo me está a passar ao lado, pelo contrário, sei que estou a viver tudo muito intensamente, porque passo muito tempo com elas.
Mas também sei que sou das poucas pessoas que acha que o tempo passa devagar. Os primeiros 3 meses então... ui demoram aí uns 3 anos a passar! ; )
A J. que faz 4 anos em janeiro está numa fase deliciosa, conversa muito, conta muito o que se passa na escola, tem sentido de humor, faz perguntas engraçadas e isso preenche-me.
A R. é um amor, e de facto os bebés são interlocutores perfeitos, e é nesta fase que sentimos mesmo que somos tudo para eles, mas eu dou por mim tantas vezes a pensar que gostava que ela crescesse depressa, para brincar com a irmã, para falar, para deixar de beber leite de lata, para comer comida de gente, para andar de mão dada comigo na rua, para cantar comigo, para bater palminhas, para comer chocolate, para ir a cinema, para calçar sapatos com sola, para eu poder guardar o esterilizador, para poder brincar com pinipons sem os comer, enfim para ser uma crescida (não muito crescida, assim 2 aninhos já me parece bem), mas sei que daqui a uns anos vou ter imensas saudades quando vir fotografias delas bebés.
Sinto isso com a J. e sei que quando entrarem na pré-adolescência vou querer que o tempo volte para trás, mas mesmo assim este sentimento é mais forte do que eu, e não é por isso que sinto que o tempo me está a passar ao lado, pelo contrário, sei que estou a viver tudo muito intensamente, porque passo muito tempo com elas.
Mas também sei que sou das poucas pessoas que acha que o tempo passa devagar. Os primeiros 3 meses então... ui demoram aí uns 3 anos a passar! ; )
Ontem,

Mas como é que um bebé de 7 meses tem esta cabeleira?
17.10.06
No outro dia
a R. conseguiu enfiar uma bola de ping-pong toda dentro da boca (pois, não me perguntem como, porque não faço ideia como é que ela consegue fazer estas coisas...) e depois olhou para mim com a bola entalada na boca como se dissesse "olha mamã, sem mãos!".
13.10.06
O piolho

(Já não me chegava a J. que sobe a móveis, como um macaquinho e que anda sempre a fazer acrobacias em cima de tudo o que é precipício.)
11.10.06
Hoje a R. foi picada

10.10.06
Ao fim-de-semana
às vezes torna-se complicado arranjar sítios para onde ir que não sejam os mesmos de sempre, não porque não haja sítios engraçados, mas por vezes temos que pesquisar um bocado para variar e não caír naquela preguiça de ir sempre aos mesmos sítios. E com esta vontade de variar encontrámos 2 jardins engraçados. Este é um jardim perto da Marina de Cascais, o Parque Marechal Carmona. Tem uma parte de parque infantil, tem relva, tem patos e pavões a andar pelo meio das pessoas, e depois tem muitas árvores, sombras, e sítios para fazer piqueniques. Gostámos imenso.
9.10.06
6.10.06
Quando a J. fez 3 anos
em Janeiro, os Avós ofereceram-lhe um aquário de água fria, daqueles redondos com 2 peixinhos. Desde então os peixes morrem a uma velocidade alucinante. O N. já me disse para eu parar, porque compro peixes para os matar, que se estivessem na loja estavam vivos. Por isso decidi parar.
Também porque já não têm casa. No outro dia pedi ao N. enquanto saía da sala para me trazer o aquário para o lavar. A J. pensou que estava a falar com ela e toca de pegar no aquário e vir com ele corredor fora com a água toda a chocalhar e ondas a saírem cá para fora. O N. foi ampará-la e segurou nas bordas do aquário e claro... ficou com as bordas na mão. foi ver 5 litros de água a caírem ao chão no meio duma catadupa de vidros e pedras e lá estavam os peixinhos a lutar pela vida todos espalhados pelo chão. Claro que no dia seguinte já eram...
Mas a peripécia mais engraçada com eles foi a J, andar lá de volta do aquário a tirar-lhes fotos com flash. Com o entusiasmo deixou caír a máquina lá dentro no exacto momento em que carregou no botão e foi ver a máquina a caír dentro de água e mesmo submersa lançou um flash quando disparou. A máquina ficou estragada claro e os peixes nunca mais foram o que eram.
Também porque já não têm casa. No outro dia pedi ao N. enquanto saía da sala para me trazer o aquário para o lavar. A J. pensou que estava a falar com ela e toca de pegar no aquário e vir com ele corredor fora com a água toda a chocalhar e ondas a saírem cá para fora. O N. foi ampará-la e segurou nas bordas do aquário e claro... ficou com as bordas na mão. foi ver 5 litros de água a caírem ao chão no meio duma catadupa de vidros e pedras e lá estavam os peixinhos a lutar pela vida todos espalhados pelo chão. Claro que no dia seguinte já eram...
Mas a peripécia mais engraçada com eles foi a J, andar lá de volta do aquário a tirar-lhes fotos com flash. Com o entusiasmo deixou caír a máquina lá dentro no exacto momento em que carregou no botão e foi ver a máquina a caír dentro de água e mesmo submersa lançou um flash quando disparou. A máquina ficou estragada claro e os peixes nunca mais foram o que eram.
4.10.06
Tenho o estranho hábito
de fazer bolos para poder comer a massa crua. Já cheguei a fazer um de propósito e comi a massa toda. Mas aí fiquei de cama alguns dias, verde, amarela, com a farinha toda a fermentar no fígado. Mas não aprendi a lição e o que mais me entusiasma nesta tarefa dos bolos é mesmo a parte em que o bolo ainda está crú. Muitas vezes, a massa fica escassa para fazer o bolo inteiro. Outras vezes consigo controlar-me, o que confesso, nem sempre é fácil.
Mas o pior de tudo é que acho que já tenho uma sucessora.
Mas o pior de tudo é que acho que já tenho uma sucessora.
Há uns tempos atrás
A J. ao ver o avô mais calado do que é habitual, enquanto estávamos todos à mesa a almoçar, sai-se com esta pérola: "então avô, estás sem zagolina (gasolina)?"
3.10.06
2.10.06
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