
28.11.08
Feira no Príncipe Real.
Se as previsões do tempo não melhorarem, o Umbigo não vai estar presente amanhã na feira. Na 2ª feira, dia 1, se a chuva se afastar, lá estarei.
27.11.08
Ontem íamos no carro
e no meio do trânsito a Joana começou a contar-me que tinha estado a explicar à sua amiga Francisca como é que se faziam os bebés. Que era só falar com a sementinha e dizer o que queríamos. A Francisca queria ter uma menina e um menino e a Joana levantou a camisola e começou o monólogo com a sua barriga enquanto explicava à amiga que era assim que se fazia. Viras-te para o umbigo e dizes "quero uma menina e um menino". A semente ouve e já está.
O drama na cabeça dela começou depois. Muito aflita perguntou oh mãe, já sabes que eu não quero ter bebés. E agora?? Como mostrei à Francisca como se fazia, será que a MINHA semente ouviu?
O drama na cabeça dela começou depois. Muito aflita perguntou oh mãe, já sabes que eu não quero ter bebés. E agora?? Como mostrei à Francisca como se fazia, será que a MINHA semente ouviu?
26.11.08
25.11.08
Ontem a Rita chegou a casa da escola
cheia de febre. Fora a tosse que a acompanha sempre. Na sala dela são vinte e tal e ontem só foram 8. A maior parte está doente, com coisas normais, ou pneumonias ou ainda pelo que soube ontem, escarlatina que pensei que já nem existia.
Mas lá se aninhou no sofá, coisa rara nela e a Joana de roda dela a trazer-lhe bonequinhos que a Rita irritada teimava em atirar para o chão. Até que depois de várias tentativas a Joana lá acertou no boneco para ela se abraçar. Parecia um anjinho da sala para o quarto, do quarto para a sala, saltitante, com uma preocupação do tamanho do mundo para que a Rita se sentisse bem. Deu-lhe beijinho e festinhas. Uma irmã perfeita. Elas que andam sempre às turras, pensei eu, mas quando é preciso, tão queridas, são mesmo amigas. E ouço a Joana:
Oh mãe, o pai Natal está a ver isto tudo, não está?
Mas lá se aninhou no sofá, coisa rara nela e a Joana de roda dela a trazer-lhe bonequinhos que a Rita irritada teimava em atirar para o chão. Até que depois de várias tentativas a Joana lá acertou no boneco para ela se abraçar. Parecia um anjinho da sala para o quarto, do quarto para a sala, saltitante, com uma preocupação do tamanho do mundo para que a Rita se sentisse bem. Deu-lhe beijinho e festinhas. Uma irmã perfeita. Elas que andam sempre às turras, pensei eu, mas quando é preciso, tão queridas, são mesmo amigas. E ouço a Joana:
Oh mãe, o pai Natal está a ver isto tudo, não está?
21.11.08
No meio da febre
e dos vomitanços ainda teve tempo para me dizer:
Oh mãe, tás um bocadinho gorda. Parece que tens um bebé na barriga.
Foi logo corrida para a outra ponta da casa. Vai lá esparramar-te no sofá e gemer de febre e tossir. Ai.
A culpa é da minha nova máquina de fazer pão.
Oh mãe, tás um bocadinho gorda. Parece que tens um bebé na barriga.
Foi logo corrida para a outra ponta da casa. Vai lá esparramar-te no sofá e gemer de febre e tossir. Ai.
A culpa é da minha nova máquina de fazer pão.
20.11.08
Está oficialmente aberta a 2ª época
de viroses gastrointestinais aqui em casa. Uma já está. Deu a volta à escola toda e voltou ao mesmo. Agora é só esperar e ter mais umas noites na companhia da sanita ou a limpar vomitados nas camas e paredes. Enfim, não há-de ser nada. Pode ser que o pensamento positivo mantenha longe a bicharada.
Vou-me concentrar.
Vou-me concentrar.
19.11.08
Hoje de manhã
descobriu que tem o seu 1º dente a abanar. Ficou eléctrica. Andava há que tempos a perguntar quando começariam os dentes dela a cair, tudo porque já tem alguns colegas desdentados.
Hoje na escola deu a "boa-nova" a toda a gente que passava e quando se despediu de mim disse-me toda contente:
Hoje não vou brincar, vou ficar o dia todo a mexer no meu dente!
Hoje na escola deu a "boa-nova" a toda a gente que passava e quando se despediu de mim disse-me toda contente:
Hoje não vou brincar, vou ficar o dia todo a mexer no meu dente!
18.11.08
16.11.08
Juntaram os ingredientes um a um,



No domingo tive a pior ideia da minha vida ao decidir irmos espreitar a Feira dos Bebés e Crianças na tenda Cardinalli. Um pavor. Apinhadíssima de gente, com pouco interesse, escura e irrespirável. Em 20 minutos estávamos cá fora. Foram os 8 euros mais mal gastos da minha vida. Não me apanham lá mais.
14.11.08
A Imaginarium


Eu lá forrei a caixa com tecido a muito custo, que para estas coisas não tenho jeito nenhum e depois elas decoraram a tampa. A Rita vibrou com o tubo de cola na mão e a Joana queria colar fotografias com a cara dela mas lá se controlou. Fizeram ainda um desenho e ontem passámos lá para entregar. Ficaram todas contentes quando viram a caixa na montra da loja.
É bom saber que vai haver uma menina algures por aí que vai poder sentir a emoção de abrir um presente neste Natal. E fico feliz delas terem contribuído para isso.
Ontem
a educadora deu-me óptimas notícias da Rita. Disse-me que ela está muitíssimo bem integrada, que se dá lindamente com todos os meninos, com os adultos, que anda feliz, brinca muito e não usa xuxa durante todo o dia, excepto para dormir a sesta. Diz que é muito perfeitinha a fazer os trabalhos, que adora plasticina e pinturas e que já desenha figuras humanas, que não é nada habitual nesta idade.
Não é novidade para mim que ela está bem, porque a alegria com que vai para a escola é contagiante e distribui sorrisos a toda a gente, mas é muito bom ouvi-lo da boca da educadora.
Mais descansada não posso ficar.
Mais descansada não posso ficar.
12.11.08
As conquistas delas que nos estragam o esquema todo.
A primeira e, confesso talvez a que mais me aborrece, é deixarem as fraldas. É bom para a carteira e para a emancipação da criança mas depois é o diabo com as idas às casas-de-banho públicas.
Durante uma refeição num restaurante visita-se a casa-de-banho umas 3 ou 4 vezes. Porque dá-lhes algum gozo sair da mesa para ir para um cubículo mal-cheiroso. Talvez a ideia seja não comerem mais. Lá vamos nós. Limpa-se a sanita com metade do rolo, forra-se o tampo com a outra metade do rolo, sentamos a criança e damos o primeiro grito para que ela se segure a nós e não às bordas da sanita usada por 30 mil pessoas.
Normalmente gostam de fazer o seu cocózinho fora de casa o que ajuda ao ambiente. Gritamos mais umas quantas vezes, desfiguradas, para que não toquem no bidé, no tampo, no caixote de lixo e não se sentem no chão. Saímos dali a suar, despenteadas mas a criança vai feliz da vida. Pior que uma ida à casa-de-banho com uma criança, é uma ida à casa-de-banho com duas crianças.
Chegamos à mesa que nos parece o paraíso, a comida está gelada mas mesmo que elas não comam e chafurdem tudo, o pior já passou.
Depois são as saídas de casa atrasadas pela obrigação de as pôr a fazer xixi para evitar as idas às casas-de-banho públicas ou ter que as agachar atrás de uma árvore com tudo o que isso acarreta (vergonha social, culpa de estar a conspurcar a via pública e irritação por ficar com os sapatos salpicados. É raríssimo ter que recorrer a isto, só mesmo na eminência de um xixi pelas pernas abaixo).
Mas no meio destas aventuras, posso constatar que as casas-de-banho públicas estão, hoje em dia, muito mais limpas do que antigamente. E é raro não haver papel higiénico. Valha-nos isso.
Durante uma refeição num restaurante visita-se a casa-de-banho umas 3 ou 4 vezes. Porque dá-lhes algum gozo sair da mesa para ir para um cubículo mal-cheiroso. Talvez a ideia seja não comerem mais. Lá vamos nós. Limpa-se a sanita com metade do rolo, forra-se o tampo com a outra metade do rolo, sentamos a criança e damos o primeiro grito para que ela se segure a nós e não às bordas da sanita usada por 30 mil pessoas.
Normalmente gostam de fazer o seu cocózinho fora de casa o que ajuda ao ambiente. Gritamos mais umas quantas vezes, desfiguradas, para que não toquem no bidé, no tampo, no caixote de lixo e não se sentem no chão. Saímos dali a suar, despenteadas mas a criança vai feliz da vida. Pior que uma ida à casa-de-banho com uma criança, é uma ida à casa-de-banho com duas crianças.
Chegamos à mesa que nos parece o paraíso, a comida está gelada mas mesmo que elas não comam e chafurdem tudo, o pior já passou.
Depois são as saídas de casa atrasadas pela obrigação de as pôr a fazer xixi para evitar as idas às casas-de-banho públicas ou ter que as agachar atrás de uma árvore com tudo o que isso acarreta (vergonha social, culpa de estar a conspurcar a via pública e irritação por ficar com os sapatos salpicados. É raríssimo ter que recorrer a isto, só mesmo na eminência de um xixi pelas pernas abaixo).
Mas no meio destas aventuras, posso constatar que as casas-de-banho públicas estão, hoje em dia, muito mais limpas do que antigamente. E é raro não haver papel higiénico. Valha-nos isso.
10.11.08
50.000
O blog do Umbigo® chegou às 50.000 visitas em dois anos de existência. Obrigada a todos os que gostam de ler os meus disparates (ou os disparates das minhas filhas) ou que gostam de espreitar os meus trabalhos ou que fazem com que o Umbigo® continue por aqui, comprando as minhas peças.
É e será sempre um prazer.
É e será sempre um prazer.
No sábado







Depois fomos até ao Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurios. Sinceramente no meio de tantos buracos não é fácil vislumbrá-las, às tantas tudo parece pegadas, mas a paisagem é diferente, parece uma baía desnivelada e se gritarem ouvem a resposta do eco, que foi a parte mais divertida do passeio.
Ainda passámos pelo Carsoscópio, o Centro de Ciência Viva do Alviela. É pequeno e ficamos despachados em meia hora. Ficámos a saber mais sobre morcegos e ainda andámos num simulador de realidade virtual e vimos um filme 3D que me deixou enjoada. No fim, jantámos em Fátima no fantástico Tia Alice e à saída tiritámos de frio com 5 graus de temperatura. De volta a Lisboa, em 20 km contei 150 autocarros com professores, rumo ao Norte!
7.11.08
6.11.08
5.11.08
Tentativa nº1
Ontem a xuxa da Rita ficou esquecida na escola. Tenho outro igualzinha em casa mas ela não sabe. Achámos que era uma boa oportunidade para tentarmos que ela dormisse sem rolha. Porque ficou esquecida, na caixinha.
Uma hora depois desistimos. A mim, principalmente, fez-me muita confusão. Apesar de já não aguentar vê-la de xuxa a toda a hora, achei que tirá-la repentinamente era muito violento. Mordeu a fralda de pano até ficar totalmente encharcada. Chorou, barafustou e não adormecia por nada.
Apareci no quarto e disse que afinal a educadora a tinha posto no bolsinho pequenino da lancheira. Ficou doida! Adormeceu 2 minutos depois.
Com a Joana arranjámos um esquema diferente. Andava há que tempos a dizer-lhe que como ela usava a xuxa durante tanto tempo, que ela ia acabar por cheirar muito mal. Durante as férias do Verão, tinha ela 3 anos e meio, encostei a xuxa durante uns minutos a um bocado de cebola crua. Ficou logo fedorenta. Quando a Joana a enfiou na boca, fez um esgar de horror enquanto disse blérc cheira a alface!
Nunca mais a pôs na boca. Rejeitou-a completamente. Até porque ela andou por ali uns dias à vista e à mão, mas ela não a quis mais. Ressacou durante uns tempos, mas foi menos complicado, porque não fomos nós que a perdemos ou que deitámos fora. Foi ela que a rejeitou.
Uma hora depois desistimos. A mim, principalmente, fez-me muita confusão. Apesar de já não aguentar vê-la de xuxa a toda a hora, achei que tirá-la repentinamente era muito violento. Mordeu a fralda de pano até ficar totalmente encharcada. Chorou, barafustou e não adormecia por nada.
Apareci no quarto e disse que afinal a educadora a tinha posto no bolsinho pequenino da lancheira. Ficou doida! Adormeceu 2 minutos depois.
Com a Joana arranjámos um esquema diferente. Andava há que tempos a dizer-lhe que como ela usava a xuxa durante tanto tempo, que ela ia acabar por cheirar muito mal. Durante as férias do Verão, tinha ela 3 anos e meio, encostei a xuxa durante uns minutos a um bocado de cebola crua. Ficou logo fedorenta. Quando a Joana a enfiou na boca, fez um esgar de horror enquanto disse blérc cheira a alface!
Nunca mais a pôs na boca. Rejeitou-a completamente. Até porque ela andou por ali uns dias à vista e à mão, mas ela não a quis mais. Ressacou durante uns tempos, mas foi menos complicado, porque não fomos nós que a perdemos ou que deitámos fora. Foi ela que a rejeitou.
Por isso a luta agora é tentar, que pelos menos durante o dia, a Rita não ande de xuxa. O que já vai ser muito complicado. E daqui a uns tempos, cebola com ela! O pior é se ela gosta.
3.11.08
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